Twitter

Facebook

Twitter

Twitter
promoções

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Proibição do uso de vitamina K em cosméticos

A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu o uso da vitamina K, em todas as suas formas, em cosméticos. O ingrediente foi proibido principalmente devido ao registro e comprovação científica de reações alérgicas e por causar sensibilidade e dermatite de contato no local de aplicação.

O ativo encontrado principalmente em produtos para a área dos olhos com a finalidade de prevenção de edema por capacidade de intervir no processo de coagulação, aumento da resistência dos vasos sanguíneos, prevenção do extravasamento de sangue e seu acúmulo ao redor dos olhos.

As empresas que possuem produtos com este componente, devem providenciar a IMEDIATA ADEQUAÇÃO, por meio de petição de Modificação de Fórmula.


O parecer diz o seguinte:


Parecer Técnico nº 1, de 4 de janeiro de 2010


4 de janeiro de 2010



Assunto: Proibição do uso de vitamina K em cosméticos


Considerando que a vitamina K é encontrada em vegetais verdes e no fígado e produzida pela flora intestinal em suas formas naturais (vitamina K1 ou fitomenadiona e vitamina K2 ou menaquinona) e apresenta análogos sintéticos (vitamina K3 ou menadiona e vitamina K4 ou menadiol) (1);
Considerando que a vitamina K é fundamental para a síntese de fatores da coagulação e protrombina (2);
Considerando que a vitamina K encontra-se disponível para uso terapêutico, sendo empregada predominantemente em pacientes com hipoprotrombinemia (decorrente de disfunção hepática) e como antídoto para drogas cumarínicas ou em deficiência de vitamina K (fibrose cística) (2);
Considerando que as situações de uso terapêutico acima citadas oferecem risco de morte (3) e a sensibilização à vitamina K traria limitações à sua terapêutica (4);
Considerando a ocorrência de dermatite de contato alérgica no local de aplicação de vitamina K (5, 6); 
Considerando que existem relatos de dermatoses ocupacionais alérgicas relacionadas à vitamina K (5,6);
Considerando que há casos de dermatite de contato alérgica pelo uso de vitamina K contida em cremes cosméticos (7-9);
Considerando que a vitamina K encontra-se na lista de substâncias que não devem fazer parte da composição de produtos cosméticos da Diretiva 2009/6/EC da Comunidade Européia (10);



De acordo com o exposto, a CATEC recomenda e a Gerência Geral de Cosméticos determina:

- Que o uso da vitamina K, em todas as suas formas, está proibido em produtos cosméticos.

Referências

1) Veneziano L, Silvani S, Voudoris S, Tosti A. Contact dermatitis due to topical cosmetic use of vitamin K. Contact dermatitis 2005; 52: 113-4.

2) Bruynzeel I, Hereda C L, Folkers E, Bruynzeel D P. Cutaneous hypersensitivity reactions to vitamin K: 2 case reports and review of the literature. Contact Dermatitis 1995: 32: 78–82.

3) Camarasa J G, Barnadas M. Occupational dermatosis by vitamin K3 sodium bisulphite. Contact Dermatitis 1982: 8: 268.

4) EUROPEAN COMISSION – Enterprise and Industry – Cosmetics. Opinion on Vitamin K1 (Phytonadione). Disponível em: .Acesso em 01 dez. 2009.

5) Sommers S, Wilkinson S M, Peckham D, Wilson C. Type IV hypersensitivity to vitamin K. Contact Dermatitis 2002: 46: 94–96.

6) Romaguera C, Grimalt F, Conde-Salazar L. Occupational dermatitis from vitamin K3 sodium bisulphate. Contact Dermatitis 1980; 6: 355-6.


7) Ruiz-Hornillos FJ; Prieto A; De Castro FJ; Martin E; De Barrio M; Tornero P; Sotes MR. Allergic contact dermatitis due to vitamin K1 contained in a cosmetic cream. 
Contact Dermatitis2006; 55(4): 246-7.



8) Serra-Baldrich E, Dalmau J, Pla C, Muntanõla A A. Contact dermatitis due to clarifying cream. Contact Dermatitis 2005: 53: 2174.

9) Gimenez-Arnau AM, Toll, A, Pujol RM. Immediate cutaneous hypersensitivity response to phytomenadione induced by vitamin K1 in skin diagnostic procedure. Contact Dermatitia 2005; 52: 284-5.

10) EUROPEAN COMISSION – Enterprise and Industry – Cosmetics. Commission Directive 2009/6/EC, of 4 february 2009. Disponível em: .Acesso em 01 dez. 2009.

Fontes: http://portal.anvisa.gov.br

terça-feira, 25 de maio de 2010

produtos e gêneros alimentícios que auxiliam na manutenção da sua saúde digestiva.


Na última postagem da semana vamos listar alguns produtos e gêneros alimentícios que auxiliam na manutenção da sua saúde digestiva.
Confiram:
  • Chá de hortelã: Estimula a produção de ácido clorídrico, melhorando a digestão;
  • Vinagre de maçã: Além de antioxidante ajuda a aumentar a acidez gástrica, melhorando a digestão;
  • Sementes de abóbora: Boa fonte de cálcio e magnésio que ainda tem ação vermífuga;
  • Temperos como orégano e alecrim: Essas ervas são antifúngicas e antiparasitárias. Use como tempero no final da preparação ou misture no azeite e use no lugar da manteiga em tapiocas, pães e torradas – de preferência sem glúten;
  • Óleo de coco: Fonte natural de ácido caprilico, tem importante efeito antifúngico. Tem ação antioxidante e é fonte de triglicerídeos de cadeia média (TCM). Substituto da manteiga, margarina e dos outros óleos nas receitas culinárias. Excelente quando misturado nas vitaminas, shakes, batatas e nos legumes cozidos, no arroz e nas massas;
  • Aloe Vera: Também conhecida como babosa. Fonte de vitaminas (B1, B2, B3, C, A, E, ácido fólico), minerais (cálcio, fósforo, potássio, ferro, sódio, magnésio, manganês, cobre, cromo, zinco), aminoácidos, fibras e enzimas. Ajuda a reduzir o tempo de trânsito intestinal e diminui a presença de bactérias patogênicas no intestino. Encontrada na forma de suco concentrado (gel). Pode ser consumida pura, misturada em água ou suco de frutas.
  • Glutamina: Aminoácido abundante do organismo. Estimula a síntese de glutationa – um antioxidante encontrado em alta concentração na mucosa intestinal. É usado para recuperar a integridade da mucosa do intestino. Estimula também a resposta imunológica. Comercializado em pó ou sachê. Pode ser misturado a água ou sucos.
  • Probiótico: Produto contendo microorganismos que colonizam o intestino e quando ingeridos em quantidades suficientes exercem efeitos benéficos sobre a saúde. Formas de apresentação: cápsulas, pó ou sachê. Utilizar conforme orientação do fabricante.
  • Farinha de banana verde: Apresenta alto conteúdo de amido resistente, presente na polpa da fruta. Fonte de vitaminas A e do complexo B, dos minerais potássio, magnésio, ferro, cálcio e fósforo. Rica em fibras. Encontrada em pó. Pode ser adicionada a frutas, sucos e em preparações como bolos, tortas e massas de pães.
  • Semente de linhaça: Fonte de ômega 3, lignanas, proteínas, fibras solúveis e insolúveis e compostos fenólicos de ação antioxidante. Como consumir: semente - para melhor obtenção de seus nutrientes, deve ser levemente triturada e guardada em pote bem fechado, escuro e sob refrigeração por até três dias. Farinha - pode ser acrescentada em frutas, iogurtes, saladas, sucos, vitaminas e em preparações como bolos e pães. Óleo - pode ser utilizado sobre saladas ou em qualquer preparação, desde que não seja submetido a altas temperaturas. Cápsulas – consumir como orientação do fabricante.
  • Cereais Integrais (arroz integral, amaranto e quinua):Alimentos integrais, ricos em nutrientes e fibras. Essas fibras tem papel importante no bom funcionamento do intestino.
  • Ração Humana (de preferência sem glúten): Mistura de cereais integrais, ricos em fibras, auxiliam no bom funcionamento intestinal.

Limpeza de Pele à Francesa

segunda-feira, 24 de maio de 2010